Bienal – Dia 2

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Segundo dia de Bienal foi bem produtivo, consegui passear com mais calma pelos estandes principais, ao lado de outros influenciadores, além de fazer minhas primeiras compras por lá.

Vou começar nosso papo falando sobre preços, existem estandes onde você compra livros por valores bem baixos, R$10,00 ou R$20,00 por exemplo, livros novos, mas lançados há algum tempo, estandes de livrarias, não os das editoras, nas editoras menores também achamos livros de autores nacionais, não tão conhecidos, por um preço bem interessante, o que ainda nos ajuda a conhecer novos escritores.

Já nos espaços das editoras maiores achei algumas com um precinho bem salgado, os da Faro em especial, tanto lançamentos como livros antigos, estão bem carinhos, certamente se aproveitando da sua posição de destaque na Bienal, logo na entrada do evento. Quem está ao lado da Faro e com preços bem interessantes é a Plataforma 21, com uma estrutura muito boa, vendedores prestativos e bem organizada, trás seus lançamentos com um preço bemmmm bacana, “Os Seis Grous” está mais barato que na Amazon, como também está mais barato o sucesso “Ás de Espadas”, indicado pelo John em nossa live do Bug Literário sobre livros com representatividade LGBTQIA+.

Outra editora com preços bons é a Intrinseca, mas que infelizmente achei com alguns problemas de organização, como por exemplo não ter (pelo menos pelo que eu tenha visto) aqueles aparelhos de parede para vermos os preços dos livros, e ter vendedores específicos por áreas que não sabem os preços dos livros das outras áreas, fazendo você ter que ir de setor em setor perguntando o valor. A Intrinseca tem um dos espaços mais disputados para tirar fotos, um portal colorido lindíssimo, vale a pena encarar a fila. E o sucesso de “Modus Operandi – Guia de True Crime”, é magnifico, um dos mais vendidos da editora.

Gostei bastante do espaço da Harper Collins também, mas é apertado, complicado de se locomover em horários mais cheios, mas também está com uma variedade grande de seus livros e com um preço bem interessante, talvez por isto o grande movimento.

Um dos maiores estandes do evento é o do submarino, que eu simplesmente ainda não consegui entrar, está muito cheio sempre, e é lá que estão os livros da Darkside à venda, já que a Dark não tem estande próprio, não consegui ver o preço mas sei que é um dos que tem melhores descontos, isto explica também a grande procura.

Fui na editora Arqueiro também, conhecer o incrível Fernando Mercadante, que é quem cuida do marketing da empresa, super simpático nos contou vários detalhes da editora, falando até mesmo sobre a sua relação pessoal com Lucinda Riley, de quem era bem amigo, inclusive tendo sido o responsável pela troca de editora da escritora anos atrás, aqueles papos de bastidores que os eventos nos revelam. O livro da Lucinda, “Morte no Internato” é um dos mais vendidos da Bienal, tendo uma saída muito boa.

Vi alguns relatos de frequentadores da Bienal sobre troca de preços de livros em estandes grandes, onde os valores no fim de semana ficam até R$20,00 mais caro do que nos dias de semana, uma estratégia para gerar maior lucro se aproveitando do aumento de circulação de público, é errado, então fiquem atentos.

A Record também está com uma estrutura muito boa, tendo por lá o lançamento de V. E. Schwab, “Mansão Gallant”, que também está mais barato que na amazon, onde ainda está na pré-venda, este livro vou comprar hoje certamente, é um dos meus desejados, não posso sair de lá sem ele, o que não gostei no estande foi de os caixas ficarem escondidos na parte de trás, e você precisar sair do “ambiente principal” do estande para fazer o pagamento, como se passasse em um outro setor da loja, não entendi o motivo, e é a única editora nesses moldes.

Para encerrar nosso papo de hoje sobre o evento vou trazer um detalhe que me chamou muito a atenção, as editoras com viés religioso. Em dois estandes grandes, bem no meio da feira, temos uma editora cristã e a editora Madras, que publica livros exclusivamente sobre Umbanda e Maçonaria, mas os livros não tratam apenas disto, existe livros de mistério, suspense, romance, mas relacionados à religião. O espaço de ambas é grande e a movimentação de publico é enorme, com vários autores dando autógrafos e com vários livros sendo lançados lá.

Isto me surpreendeu demais, eu não fazia ideia que existia um público tão grande neste meio, com leitores engajados, vi pessoas com 5, 6 livros de um mesmo autor esperando para que ele os autografasse, e confesso que fiquei muito feliz com o que vi, saber que cada crença ou pensamento tem seu espaço e opções de literatura para lhe atender. Se vier a bienal, não deixem de conhecer a parte religiosa dela.

Senti falta de algumas editoras, como por exemplo o Grupo Autêntica e a Coerência, e também achei que outras editoras mereciam um lugar de mais destaque como a Ediouro, grupo ao qual pertencem as editoras Trama e Nova Fronteira, ou a Draco e a Jambô, que são bem conhecidas no meio nerd, que estão escondidinhas no canto do pavilhão, difícil até de acha-las.

Quem não está nada escondida é a Panini, com suas diversas opções de HQs e até seus famosos álbuns de figurinhas, atrai grande movimento também, vou passar por lá ainda hoje para pegar meu álbum da copa, levando pra casa com a desculpa de ser para o Noturninho.

Essa noite será, provavelmente, minha última ida à Bienal, começaremos as despedidas, faço de lá a live do Bug Literário, então tente nos acompanhar, começa as 20:30 e vou tentar andar pelos estandes mostrando os detalhes.

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